quinta-feira, 27 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

MúsicaA
....
Com a Tecnologia!

O mundo sempre vai está assim
Onde a cada dia vemos mais evolução
Chamamos de tecnologia
Esta grande construção.

Antes, não podia nem conectar
Para outros países acessar
Agora com este avanço
Eu só quero é me aproximar

#Coro

Com a tecnologia...
A educação é só crescer
Com a tecnologia...
Mais conhecimento pra você
E estando aqui conectado
Vou garantindo o meu... Aprendizado!

(bis)

A tecnologia evoluiu
Nós construimos, o mundo aplaudiu
Modernos aviões, foguetes na lua
A conquista do universo continua


Com a tecnologia...
A pesquiva vai acontecer!!!







Autor: Jecson Júnior!

sábado, 22 de agosto de 2009



Peço licença a todos, para colocar estas imagens!!
mais queria mostrar para todos os alunos de Artes Cênicas( turma tea. 06) da Universidade Nacional de Brasília(UNB).
É com imenso prazer que mostro para todos vocês os grandes cursistas mais esforçados do Acre... Estamos muito felizes em fazer parte desta grande equipe!!!
BeijaçOo para todOos!!!!
Não é por nada não, mais somos um AçoO... e uma turma muito unida!!!:)
Obs: Deixe comentário aquele(a) qu concordar comigoO....

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tarefa 03
Pontos que caracterizam a vida de um professor com relação a tecnologia!
Pontos que caracterizam a vida de um professor com relação a tecnologia!
Tecnologia educação e professor ;
Tempo...tempo...tempo ;
Presenciamos uma mudança profunda na forma de disseminar e adquirir conhecimento...
A utilização de tecnologias cria novas possibilidades...
A comunicação na era digital possibilita a ampliação de meios para a aprendizagem.
Nesse contexto o professor deve estar apto para lidar com a grande quantidade de informações que o aluno apresenta.
A formação do jovem de hoje foi baseada no acesso imediato à informação via Internet, daí resultando estilos e interesses de aprendizagem diferentes dos tradicionais.
Inserido nessa realidade, o professor não poderá desprezar nenhuma ferramenta que venha auxiliá-lo na produção e na disseminação do conhecimento.
-Então qual será o seu perfil?

#Transgressor da linearidade
#Dinamizador das inteligências coletivas
#Aquele que trabalha o cognitivo
#Professor-pesquisador
-Questionamentos...

Qual a relação entre Ciência, Tecnologia e Educação?
Por que a educação cristaliza-se?
Que cidadão estamos formando neste mundo tecnológico?
Qual o papel da escola neste processo?
O professor entende o que é tecnologia?
Como a mudança pode ocasionar inovação na educação?
Trata-se de entender que são criadas novas formas de comunicação, novos estilos de trabalho, novas maneiras de ter acesso ao conhecimento e de produzi-lo.
-Desafios

#Vencer resistências;
#Capacitar de forma contínua a rede de formação;
#Superar os problemas técnicos e de conexão;
#Desenvolver atividades interativas, colaborativas e motivadoras;
#Agregar diversas áreas do conhecimento.

1º) A relação de Tecnologia com a Sociedade.


Em síntese, os elementos estruturais da sociedade da informação enfrentam hoje, entre outros, dois fortes condicionantes de natureza tanto conceitual quanto contextual: em primeiro lugar, uma retirada progressiva do Estado, em benefício do espaço privado e mercantil, facilitando a acumulação de capital e a mercantilização dos espaços informacionais e culturais. É importante ressaltar que as formas de atuação do Estado com relação aos elementos estruturais da Sociedade da Informação são cruciais, uma vez que suas políticas podem traçar o horizonte e definir os modos de interação dos indivíduos, grupos, organizações e instituições públicas e privadas, tanto no interior do Estado quanto fora de seus limites institucionais. Foram as políticas seguidas pelos estados-nações do mundo ocidental que levaram, contemporaneamente, o conhecimento e a informação a serem crescentemente apropriados como mercadorias para venda e lucro. É da mesma fonte, portanto, ainda que sustentada por uma sociedade civil, de dimensões nacional e multinacional, que deverão sair as estratégias e caminhos para a democratização da informação.
Independentemente dos caminhos que adotemos na determinação das políticas públicas que nortearão a implantação da sociedade da informação no Brasil, caberia levar em consideração os seguintes conceitos na abordagem do tema:
O vertiginoso desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicações tem sido um poderoso instrumento para a rotinização, reorganização e automatização do trabalho intelectual. O fenômeno tecnológico tem operado como liberador de energia cognitiva, que será necessariamente aplicada na área de conhecimento de cada ser humano, não importa seu nível de educação. E dado, que além de liberar energia, o fenômeno tecnológico disponibiliza um fantástico arsenal de ferramentas de concepção e desenvolvimento de produtos e processos, torna-se impossível prever os conteúdos em si mesmos e, mais que isto, as formas que tais conteúdos tomarão, e a maneira como os elementos estruturais se organizarão e se relacionarão entre si e com os consumidores.
OS CONTEÚDOS E A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO NO BRASIL
Um dos principais indicadores do desenvolvimento da sociedade da informação é a penetrabilidade das tecnologias de informação na vida diária das pessoas e no funcionamento e transformação da sociedade como um todo. Em âmbito geográfico, a penetrabilidade é medida principalmente pelo número de usuários da Internet em uma determinada população. No caso do Brasil, estima-se que, durante o ano 2000, mais de 6 milhões de brasileiros serão usuários da Internet e que, nos próximos cinco anos, poderemos chegar a 30 milhões. Estas cifras, apesar de muito aquém do total da população brasileira ou das porcentagens de usuários relativas ao total das populações nos países desenvolvidos, constituem indicadores significativos do enorme impacto que a Internet está promovendo na sociedade brasileira. Em termos numéricos, estas cifras projetam o Brasil como um dos grandes mercados nacionais da Internet em nível mundial.
Outro indicador fundamental da sociedade da informação, que complementa a penetrabilidade das tecnologias de informação, constitui o nível de operação ubíqua, em um determinado contexto, de recursos, produtos e serviços de informação na Internet por parte dos seus usuários, representando indivíduos, governos e as mais diferentes organizações sociais de caráter público ou privado. Esta operação ubíqua representa a consecução de inovações muitas vezes radicais no funcionamento da sociedade atual, especialmente nas atividades e processos que requerem o acesso à informação.
Na sociedade da informação, a comunicação e a informação tendem a permear as atividades e os processos de decisão nas diferentes esferas da sociedade, incluindo a superestrutura política, os governos federal, estaduais e municipais, a cultura e as artes, a ciência e a tecnologia, a educação em todas as suas instâncias, a saúde, a indústria, as finanças, o comércio e a agricultura, a proteção do meio ambiente, as associações comunitárias, as sociedades profissionais, sindicatos, as manifestações populares, as minorias, as religiões, os esportes, lazer, hobbyes etc. A sociedade passa progressivamente a funcionar em rede. O fenômeno que melhor caracteriza esse novo funcionamento em rede é a convergência progressiva que ocorre entre produtores, intermediários e usuários em torno a recursos, produtos e serviços de informação afins.
Os recursos, produtos e serviços de informação são identificados na Internet com o nome genérico de conteúdos. Em resumo, conteúdo é tudo o que é operado na Internet. Uma das contribuições mais extraordinárias da Internet é permitir que qualquer usuário, em caráter individual ou institucional, possa vir a ser produtor, intermediário e usuário de conteúdos. E o alcance dos conteúdos é universal, resguardadas as barreias lingüísticas e tecnológicas do processo de difusão. É por meio da operação de redes de conteúdos de forma generalizada que a sociedade atual vai mover-se para a Sociedade da Informação. A força motriz para a formação e disseminação destas redes reside na eficiência das decisões coletivas e individuais. Os conteúdos são, portanto, o meio e o fim da gestão da informação, do conhecimento e do aprendizado na Sociedade da Informação.
Resumindo, a Sociedade da Informação desenvolve-se através da operação de conteúdos sobre a infra-estrutura de conectividade. Portanto, o desenvolvimento da sociedade da informação no Brasil requer, no futuro próximo, um esforço nacional conjugado para aumentar, por um lado, a penetrabilidade da Internet pari passu com o uso adequado de tecnologias da informação (incluindo os softwares potentes e amigáveis, com ergonomicidade) e, por outro lado, o volume de conteúdos brasileiros. Nesse sentido, é de esperar-se que, a partir de um determinado momento do futuro, a interconectividade, expressada pela penetrabilidade das tecnologias de informação convergindo na Internet, será realizada como uma necessidade socioeconômica de operar conteúdos. Em outras palavras, a operação de conteúdos constitui o elemento estratégico nas políticas e programas de promoção da sociedade da informação.
OBSERVAÇÃO FINAL
Este texto foi elaborado sob a coordenação do professor doutor Antonio Lisboa Carvalho de Miranda (doutor em Ciência da Informação e Chefe do CID/UnB) pelo Grupo de Trabalho sobre Conteúdo e Identidade Cultural da SocInfo.

2º) A relação da tecnologia com a Educação

1. INTRODUÇÃO
Não resta dúvida de que, nos dias de hoje, a utilização de novas formas de interação on-line atende às novas necessidades dos alunos; o incentivo à aprendizagem ativa e significativa ao aluno já pode ser comprovada por meio de vários projetos já desenvolvidos em todo pais; é evidente o acesso rápido e eficiente na obtenção de informações relevantes e diversificadas e a melhoria da qualidade da comunicação entre professores e alunos são viabilizadas pelas ferramentas interativas.
Hoje a tecnologia é útil ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita.Mas agora vem a seguinte pergunta, o que é necessário? Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, pois depende do contexto, da realidade em que se vive e da autonomia de cada um. O que se pode afirmar, sem erro, é que é preciso entender que o essencial é acreditar no potencial cognitivo de cada um. "É essencial à descoberta da alegria do conhecimento, pois ela é à base da autonomia e da subjetividade".
Uma outra medida importante é não dar ouvidos aos mitos. A questão os computadores tomarão o lugar dos docentes? Vem sendo sempre colocada, o que faz com que se reforce a idéia de que o docente se recusa a inovar-se. Mas o que existe de verdade é a falta de conforto com o uso da tecnologia nos ambientes educacionais, que é decorrente do escasso investimento governamental em políticas de formação e atualização do professor.
Para o docente que vê na tecnologia uma forma de qualificar melhor suas práticas pedagógicas, é fundamental enxergar a realidade e principalmente lutar contra o discurso neoliberal paralisante que domina o meio educacional. É preciso conhecer as políticas equivocadas que fazem parte da história da utilização da informática na educação no Brasil.
Evitar a resistência pelo desconhecimento é entender que o computador e o software educacional, seja ele qual for, é uma ferramenta auxiliar do processo de aprendizagem do aluno. Uma aula ruim é ruim com ou sem tecnologia, e uma aula boa será sempre boa independentemente da tecnologia utilizada. Isto significa dizer que: a qualidade está no conteúdo que deve ser bem planejado e disponibilizado de modo que seja possível a aquisição de conhecimento pelo aluno.
A mídia deve ser adequada ao conteúdo, pois este vem em primeiro lugar. A tecnologia não cria ambientes que prescindem do professor, é preciso que o professor tome para si a tarefa de projetar o material didático e a pedagogia a ser utilizada no processo de ensino. Não inovar na produção do material didático e nas metodologias de aprendizagem, significa deixar a cargo de profissionais da área tecnológica, a tarefa de ensinar por meio de software desenvolvido sem o viés da educação, o que de um modo geral vem ocorrendo com freqüência.
É fato que os perfis dos profissionais, que hoje planejam software educacional, são de programadores de computador, que desconhecem a área educacional. O planejamento de um bom projeto necessita da formação de uma equipe multidisciplinar, cujos participantes complementam o projeto utilizando suas competências específicas e diversificadas.
Hoje muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja, educar para o uso da ferramenta própria do mundo digital. Mas muito se fala e pouco se faz, a respeito da preparação de professores na orientação do aluno diante desses novos conceitos e novas relações, que surgem nesse mundo tecnológico. É nesse contexto que informações provenientes de diversas direções chegam a indivíduos cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade crítica de análise, competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional proporcionando ao professor uma maior capacidade crítica de sua ação pedagógica e um leque maior de possibilidades na busca pelo interesse dos seus alunos.
2. A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Na área da educação acontece, naturalmente, coisa símile.O educador sempre sentiu a necessidade de se atualizar, não somente no campo de seu conhecimento, como também na sua função pedagógica. Os métodos de ensino tradicionais são aqueles consolidados com o tempo, que dominam nas instituições de ensino. Ainda persiste, com muitos professores, o método onde o professor fala, o aluno escuta; o professor dita, o aluno escreve; o professor manda, o aluno obedece. A maioria, porém, já é mais maleável: o professor fala, o aluno discute; o professor discursa, o aluno toma nota; o professor pede, o aluno pondera. Em casos específicos, o aluno fala, o professor escuta, o grupo debate e todos tomam nota, inclusive o professor, procurando ir ao encontro das necessidades que surgem.
Antes de qualquer coisa, temos que ter cuidado com os excessos: o professor não deve somente ler, ou ditar, ou escrever ou mesmo projetar transparências durante toda a aula. Deve oferecer alternativa. O uso de uma técnica, como do retroprojetor, por mais de uma hora contínua, torna-se cansativo, e os alunos perdem a concentração. Outro projetor, que não é tão usado devido à qualidade da projeção, é o episcópio, ou projetor de opacos. Ele permite a projeção de imagens ou textos de um livro, sem a necessidade de criar transparências. Mas para projetar textos não é aconselhado, por necessitar de uma sala escura e perde muito a qualidade na visualização.
O aparelho de vídeo, com um monitor (TV), está cada vez mais popular. A maioria das universidades, escolas públicas e particulares possuem, no setor de audiovisuais, televisores de 20 polegadas com vídeo incorporado, facilitando o transporte e uso dos mesmos. Um data show, que projete a imagem do vídeo numa tela, como num cinema, você encontra em determinadas situações, como em salas de conferências e cursos de pós-graduação. Ter uma videoteca disponível na universidade seria ideal, mas poucas instituições organizam um setor do gênero. Além de documentários muito interessantes produzidos principalmente pelas televisões públicas, temos filmes que são clássicos de literatura ou que tratam de temas polêmicos ou de interesse cultural.

3º) A relação da tecnologia com a Arte.



Para o homem contemporâneo que é individualizado, racionalizado e que domina tanto dimensões micrométricas quanto globais, quase tudo pode apresentar-se como paisagem. Nossa mentalidade possui estruturas apropriadas a essa noção; estamos tão acostumados a abstrair o espaço que nos cerca que, inclusive, construímos ou elegemos pontos ótimos para vê-lo: os mirantes são posições de não interferência, de descolamento, um supra-lugar ou um não-lugar. O avião e a nave orbital ampliaram a paisagem ao máximo, enquanto o microscópio revelou micro-paisagens igualmente amplas. Somente o homem de hoje poderia dizer, como Clarice Lispector:
— De agora em diante, me referindo à Terra, não direi mais indiscriminadamente “o mundo”. “Mapa mundial”, considerarei expressão não apropriada; quando eu disser “o meu mundo”, me lembrarei com um susto de alegria que também meu mapa precisa ser refundido, e que ninguém me garante que, visto de fora, o meu mundo não seja azul. Considerações: antes do primeiro cosmonauta, estaria certo alguém dizer, referindo-se ao próprio nascimento, “vim ao mundo”. Mas só há pouco tempo nascemos para o mundo.
A relação entre tecnologia e território, portanto, acaba definindo a percepção do território como paisagem. Primordialmente a paisagem é o território que está além, a ser alcançado e sua estetização parece ter relação com o prazer de conhecer e desbravar. A paisagem como tema artístico acompanha a invenção da bússola e o desenvolvimento da cartografia durante a Expansão Marítima. Pintura e desenho de paisagem parecem ser, neste momento, mais meios de pesquisa que de difusão; e as ricas iluminuras nos mapas dos séculos XVI e XVII, auxílios tão efetivos quanto os pontos cardeais.


Petrus Plancius, Meridionalis Americae Pars, c. 1592-1610, 39,5x55,5cm. Fonte: Catálogo da exposição O Tesouro dos Mapas: a Cartografia na Formação do Brasil, Palácio das Artes/BH, 2003.



Georg Markgraf, Praefecturae de Paraiba et Rio Grande, 1665, 41,5x53cm. Fonte: Encarte Aprendiz de Cartógrafo, catálogo da exposição O Tesouro dos Mapas: a Cartografia na Formação do Brasil, Palácio das Artes/BH, 2003.
Mas o desenvolvimento técnico, o racionalismo e a posterior definição de fronteiras claras para o conhecimento científico acabou dispensando a arte de ser produtora de conhecimento sobre o território, diferenciando, inclusive desenho descritivo, com pretenso rigor racional, de desenho e pintura de paisagem. Doravante, apenas o conhecimento técnico-científico passa a ser considerado conhecimento útil sobre o território, justamente por ser o tipo de ferramenta mais adequada à redefinição e à exploração econômica. A característica predatória da tecnologia aplicada ao espaço geográfico amplia cada vez mais a distância entre corpo e paisagem. A descrição do viajante e a pintura de paisagem perde tanto seu caráter de pesquisa quanto sua função difusora e passa a caracterizar-se pelo bucólico e pela idealização:
Arte e novas tecnologias: paisagem consciente
Para serem condizentes com as necessidades de conhecimento atuais, as manifestações que conjugam arte, ciência e tecnologia devem possuir uma poética básica: a excitante possibilidade de os artistas contribuírem efetivamente para geração de novos conhecimentos e não a simples utilização de mecanismos técnico-científicos por artistas. A partir desse pressuposto, revisamos algumas peças que contribuem para novas noções sobre a paisagem: criação de novas instâncias sensíveis do real; modificação da percepção de localização; construção de novos tipos de mapeamento; exploração sensível de fenômenos naturais. São experiências interdisciplinares nas quais a tecnologia é meio (e não finalidade) para a ampliação do umwelt
4, possibilitando perceber o que seria, de outras formas, imperceptível.
Todas as peças artísticas discutidas mais adiante utilizam os chamados Sistemas de Informação Geográfica (GIS), principal avanço das geociências nas últimas décadas, que conjugam o desenvolvimento de sensores orbitais ao armazenamento e processamento digital, resultando nos Sistemas de Posicionamento Global (GPS)
5 e em informações extremamente detalhadas armazenadas em bancos de dados, como a Shuttle Radar Topography Mission6, por exemplo, que obteve dados sobre a topografia de todo o globo com resolução de 1 arco por segundo (detalhes de 30 metros). Por estarem no espaço, podem ser vistos como os meios mais externos, automáticos e ausentes de coletar informações; entretanto sua interface computadorizada acaba por aproximar de maneira até então impensável o homem de uma paisagem cuja escala é global.
As novas tecnologias permitem ao artista explorar um novo tipo de paisagem da qual não conseguimos nos excluir, já que a virtualidade só se realiza na interação com o homem. O confronto dessa paisagem virtual com a do mundo que nos cerca acabará criando uma sensação de integração que diferenciará permanentemente o homem do século XXI como um homem consciente da natureza.
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HOBSBAWM, Eric J. A era do capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

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