Resenha livre sobre suas percepções dos assuntos tratado na unidade;
*Arte e Educação na Escola
( eu na Escola de Sena Madureira)
O surgimento da Arte na Escola
O ensino das artes já existia de forma extracurricular desde o início da década de 30 do século passado, com as primeiras tentativas de escolas especializadas em arte para crianças e adolescentes. Na década de 40, o estado político ditatorial implantado no Brasil impediu o desenvolvimento da Arte-Educação e solidificou alguns procedimentos, como o desenho geométrico, o desenho pedagógico e a cópia de estampas usadas para as aulas de composição em língua portuguesa.
É nesse período que começa a pedagogização da arte na escola. A reflexão acerca da Arte-Educação vinculada à especificidade da arte é deixada de lado e dá espaço para uma utilização instrumental da arte na escola, para treinar o olho e a visão ou para liberar emoções. Esta época, pós-Estado Novo, foi marcada pelo surgimento das Escolinhas de Artes do Brasil, espaços experimentais que tinham como objetivo liberar a expressão da criança fazendo com que ela se manifestasse livremente.
Nisto apareceu uma lei que estabeleceu uma educação tecnologicamente orientada que começou a profissionalizar a criança na 7ª série, sendo a escola secundária completamente profissionalizante. No currículo estabelecido em 1971, as artes eram aparentemente a única matéria que poderia mostrar alguma abertura em relação às humanidades e ao trabalho criativo, porque mesmo filosofia e história haviam sido eliminadas do currículo. Naquele período não tínhamos cursos de arte educação nas universidades, apenas cursos para preparar professores de desenho, principalmente desenho geométrico.
Arte-Educação.
A terminologia arte-educação refletiu um avanço conceitual na área de Arte porque incluiu as culturas como conteúdo das aulas e a produção artística como forma contextualizada, deste modo abriu-se espaço para que a diversidade da produção artística de qualidade pudesse ser aprendida nas escolas, aproximando o que se aprende do trabalho dos artistas, críticos, historiadores de arte, agentes culturais, com a ajuda também da tecnologia, que fez com que a vida dos alunos fossem mais atualizados e em métodos mais ricos.
Arte humaniza a formação porque garante às pessoas espaço para interações cuja principal finalidade é o valor simbólico da interlocução intersubjetiva. É possível, por intermédio da arte, colocar-se no mundo de modo autoral, não submisso, percorrendo tempos e espaços variados, gerando modos de conhecer e compreender a vida e a criação, articulando cognição, valores, ação criativa com construção de significados e ainda, percepção e atribuição de qualidades com sensibilidade.
A identificação da criatividade como espontaneidade não é surpreendente porque é uma compreensão de senso comum da criatividade. Os professores de arte não têm tido a oportunidade de estudar as teorias da criatividade ou disciplinas similares nas universidades porque estas não são disciplinas determinadas pelo currículo mínimo. O currículo de Licenciatura em Educação Artística na universidade pretende preparar um professor de arte em apenas dois anos, que seja capaz de lecionar música, teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico, tudo ao mesmo tempo, da 1ª à 8ª séries e, em alguns casos, até o 2º grau.
O movimento de Arte-Educação se constituiu fora da escola regular, em museus, escolinhas de arte e, posteriormente, subsidiou a prática educacional com idéias, metodologias e técnicas para o ensino de arte quando houve a integração da Arte na educação escolar brasileira como componente curricular. Tratou-se de um longo processo histórico permeado de intercruzamentos de concepções estéticas, filosóficas e pedagógicas, de práticas educativas, de visões de mundo e de convicções políticas, ou seja, uma teia de significados múltiplos.
Bibliografia:
Algumas pesquisas feitas no texto: Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. (de Ana Mae Barbosa)
É nesse período que começa a pedagogização da arte na escola. A reflexão acerca da Arte-Educação vinculada à especificidade da arte é deixada de lado e dá espaço para uma utilização instrumental da arte na escola, para treinar o olho e a visão ou para liberar emoções. Esta época, pós-Estado Novo, foi marcada pelo surgimento das Escolinhas de Artes do Brasil, espaços experimentais que tinham como objetivo liberar a expressão da criança fazendo com que ela se manifestasse livremente.
Nisto apareceu uma lei que estabeleceu uma educação tecnologicamente orientada que começou a profissionalizar a criança na 7ª série, sendo a escola secundária completamente profissionalizante. No currículo estabelecido em 1971, as artes eram aparentemente a única matéria que poderia mostrar alguma abertura em relação às humanidades e ao trabalho criativo, porque mesmo filosofia e história haviam sido eliminadas do currículo. Naquele período não tínhamos cursos de arte educação nas universidades, apenas cursos para preparar professores de desenho, principalmente desenho geométrico.
Arte-Educação.
A terminologia arte-educação refletiu um avanço conceitual na área de Arte porque incluiu as culturas como conteúdo das aulas e a produção artística como forma contextualizada, deste modo abriu-se espaço para que a diversidade da produção artística de qualidade pudesse ser aprendida nas escolas, aproximando o que se aprende do trabalho dos artistas, críticos, historiadores de arte, agentes culturais, com a ajuda também da tecnologia, que fez com que a vida dos alunos fossem mais atualizados e em métodos mais ricos.
Arte humaniza a formação porque garante às pessoas espaço para interações cuja principal finalidade é o valor simbólico da interlocução intersubjetiva. É possível, por intermédio da arte, colocar-se no mundo de modo autoral, não submisso, percorrendo tempos e espaços variados, gerando modos de conhecer e compreender a vida e a criação, articulando cognição, valores, ação criativa com construção de significados e ainda, percepção e atribuição de qualidades com sensibilidade.
A identificação da criatividade como espontaneidade não é surpreendente porque é uma compreensão de senso comum da criatividade. Os professores de arte não têm tido a oportunidade de estudar as teorias da criatividade ou disciplinas similares nas universidades porque estas não são disciplinas determinadas pelo currículo mínimo. O currículo de Licenciatura em Educação Artística na universidade pretende preparar um professor de arte em apenas dois anos, que seja capaz de lecionar música, teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico, tudo ao mesmo tempo, da 1ª à 8ª séries e, em alguns casos, até o 2º grau.
O movimento de Arte-Educação se constituiu fora da escola regular, em museus, escolinhas de arte e, posteriormente, subsidiou a prática educacional com idéias, metodologias e técnicas para o ensino de arte quando houve a integração da Arte na educação escolar brasileira como componente curricular. Tratou-se de um longo processo histórico permeado de intercruzamentos de concepções estéticas, filosóficas e pedagógicas, de práticas educativas, de visões de mundo e de convicções políticas, ou seja, uma teia de significados múltiplos.
Bibliografia:
Algumas pesquisas feitas no texto: Arte-Educação no Brasil: realidade hoje e expectativas futuras. (de Ana Mae Barbosa)
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